TREINAR O RACIOCÍNIO

Por que é importante treinar o raciocínio?

25/10/2017 Equipe SUPERA

Treinar o raciocínio ajuda em diversos aspectos da vida acadêmia, pessoal e profissional

O raciocínio é uma atividade mental global que envolve muitos processos cognitivos, entre eles a memória, a atenção e a compreensão. Usamos esta habilidade do cérebro nas mais variadas situações do dia a dia.

O raciocínio é importante, entre outras razões, para ir bem nos estudos (resolver problemas de matemática, interpretar textos, etc); analisar dados de um relatório, discutir estratégias em gerenciamento de projetos e negócios; defender ideias em uma reunião e harmonia nos relacionamentos (convencer pais, filhos, amigos, chefes e parceiros amorosos).

Segundo Solange Jacob, o raciocínio lógico é um processo mental baseado em normas que organizam as

Solange Jacob é Diretora Pedagógica Nacional da Franquia SUPERA

Solange Jacob é Diretora Pedagógica Nacional da Franquia SUPERA

conclusões do nosso pensar, determinando em que condições certas coisas são consequência, ou não, de outras.

Pensar logicamente não é pensar certo ou errado. A lógica não se ocupa em mostrar como as pessoas raciocinam, mas sim se as coisas que sabemos – ou nas quais acreditamos – são de fato uma boa razão para validar uma conclusão. Somado a isto, a lógica verifica se esta conclusão é justificável em consequência das informações que tínhamos quando iniciamos o processo do pensamento.


Tipos de raciocínio?

Existem tipos de raciocínio muito diversos, como o dedutivo e o indutivo.

Raciocínio dedutivo (também chamado de lógica dedutiva): faz uso da dedução para obter uma conclusão a respeito de determinada premissa. Este tipo de raciocínio apresenta conclusões que devem, necessariamente, ser verdadeiras caso todas as premissas sejam verdadeiras. Sua base é racionalista e pressupõe que apenas a razão pode conduzir ao conhecimento verdadeiro.

Raciocínio indutivo (ou lógica indutiva): é um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas. O indivíduo que faz uso do método indutivo entende que as explicações para os fenômenos surgem unicamente da observação dos fatos.

Raciocínio silogístico: é o “suprassumo” da lógica formal. Ele é baseado em proposições. Geralmente tem duas premissas, uma mais extensa e outra mais curta, e baseado nelas chega-se a uma conclusão. Dadas as duas premissas, chega-se a uma conclusão lógica, que pode ser correta ou não. Exemplos:

  1. Todo homem é um animal bípede. O sapo é um animal, logo o sapo é bípede.
  2. Um amigo de origem italiana vai jantar em sua casa. Você envia uma mensagem de voz para seu marido, pedindo que ele passe no supermercado na saída do trabalho. O áudio falha bem na parte do ingrediente que você pediu para ele comprar. e ele só ouve “rão’. Como ele sabe que é um jantar, com um amigo italiano e que o ingrediente termina em “rão”, logicamente ele compra… macarrão. Mas na verdade você queria camarão…

 

Raciocínio inferencial: quando relacionamos ou extraímos novas informações a partir dos dados obtidos. É baseado nos significados implícitos.

  1. Sabe aquele olhar da mãe quando abre a porta do quarto de um jovem? Ela não precisa dizer nada, mas por inferência ela diz com os olhos “seu quarto deve estar arrumado nos próximos 10 minutos! Quando o filho ouve: “Você não vai se mexer?”, quais informações você relaciona? Quais são os significados implícitos para você nesta frase? A habilidade de interpretar envolve o raciocínio inferencial.

 

Raciocínio divergente: É o pensamento lateral ou criativo que encontra novas relações, novas formas de representação, significados e aplicações possíveis para algo ou para uma situação. É o famoso ‘pensar fora da caixa”: encontrar o maior número de soluções possíveis para um problema.

Exemplos:

  1. Quando nos perguntamos: “Para que serve uma toalha?”, “Como podemos organizar este salão com o maior número de assentos possíveis, utilizando estas cadeiras e estas pranchas de madeiras?” “Como faço para caber todos estes móveis em 43m2”.

 

Raciocínio hipotético: é a capacidade de antecipar situações ou soluções, de imaginar possibilidades e novas condições, de buscar novas relações entre os elementos conhecidos, de situações previsíveis a antecipações do futuro.  Exemplos

  1. “Vamos pensar, hipoteticamente, que você poderia acessar bancos de dados da NASA…”
  2. “Imagine hipoteticamente que um trem-bala sai de Pequim às 8h para chegar em Xangai…”
  3. “Hipoteticamente, queremos que a curva de aprendizado das crianças da região sul chegue ao patamar 38 em 1/3 do tempo normal. Quais as ações a serem implementadas no estágio 10?

Raciocínio analógico: quando comparamos características similares entre duas coisas que, aparentemente, são distintas. Relação de causa e utilidade entre eles. Este, assim como os outros tipos de raciocínio, pode ser treinado quando se quer resolver problemas para relacionar coisas ou fatos. É útil – e economiza energia do cérebro – quando mobilizamos informações já utilizadas em situações comparáveis. É um método de pensamento muito criativo que pode ser usado para encontrar ideias novas para resolução de problemas. Exemplo:

  1. Um profissional que já trabalhou em uma grande empresa pode reutilizar soluções encontradas ou construídas em uma nova empresa. Usou o conhecimento adquirido para ajudá-lo a orientar e adaptar a novas situações. A evolução do homem se deve em grande parte ao raciocínio analógico. Quando observou que um pássaro pescava peixes mergulhando em velocidade no mar, percebeu que um mergulho com certa inclinação e com os braços esticados como uma ponta, poderia resultar numa performance de mergulho melhor. Pense na durabilidade de uma teia de aranha. Que analogias você poderia fazer para encontrar soluções para uma situação-problema de retenção de materiais numa represa?

Quais os principais fatores que interferem em um bom desempenho de nosso raciocínio?

Quanto mais distraídos, sobrecarregados ou estressados mentalmente, mais superficiais são as nossas reflexões e mais propensos estamos a cometer erros de raciocínio.

A atenção é a porta de entrada para o aprendizado. Cansaço, sonolência, uso de substância psicoativas e álcool interferem na atenção e na nossa capacidade de pensar logicamente.

Os níveis atencionais variam durante o dia e também de um dia para o outro. Ao mesmo tempo em que, um desempenho deficitário isolado não significa que esta função está comprometida. Atividades de baixa complexidade, como assistir televisão, representam riscos para o declínio cognitivo.

Treino cognitivo

Para manter um bom desempenho cognitivo, é importante ter um treino com exercícios novos, variados e cada vez mais complexos.

Aliados aos exercícios cognitivos, precisam estar os exercícios físicos, a alimentação e principalmente uma boa rede social. Os princípios de variedade, novidade e grau de desafio crescente mostram que certas formas de aprendizagem podem melhorar ao longo do ciclo de vida.

Para cada tipo de raciocínio, há possibilidade de treinos específicos. Continue ligado no nosso blog para obter mais informações a respeito ou procure uma unidade SUPERA. Ter uma boa capacidade de raciocínio lógico pode melhorar seus resultados em diversas áreas. Bom treino!

Foto Antônio Carlos - Diretor do Franquia Educacional Supera

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